terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pare de repetir padrões e mude o seu foco

Descobri o que já me diziam, mas que eu relutava em acreditar: eu repito padrões! É, sim, uma pura verdade. O que significa repetir padrões?

Bom, vejamos. Por mais que eu queira comprar roupas em lojas diferentes, sempre que entro em uma busco por peças que já estou habituada a usar. Posso não estar na mesma loja de sempre, mas eu acabo por procurar calças e blusas que lembrem muito a loja que eu tenho o hábito de fazer minhas compras.

Ahh tá, vão dizer que é uma trivialidade né? Pois bem. Transfira essa atitude boba para a sua vida pessoal. Quais tem sido as suas escolhas nos seus relacionamentos, por exemplo? Você vive se questionando porque demônios os seus relacionamentos não dão certo. Fica buscando explicações em você, no outro, na vida, no destino, mas não observa os seus padrões. Faça uma restrospectiva rápida e relembre de algumas pessoas que passaram pela sua vida e agora analise: quais eram seus perfis? Modelos, surfistas, engravatados, ricos, nerds, rockers? Hummm.... qual o perfil que se repete mais? Pois bem, este é o seu padrão!

Enquanto estiver procurando uma vida amorosa estável, mas já tiver observado que com este padrão a coisa não flui, não vai pra frente, muito provavelmente você vai nadar, nadar, nadar e morrer na praia. Eu me sinto nadando no mesmo lugar há anos, mas só agora me dei conta de que talvez eu precise mesmo mudar o meu padrão. O padrão da minha escolha!

Ok, nós temos por tendência nos aproximar dos grupos com os quais mais nos identificamos, isso é natural. Mas certamente mesmo dentro deste grupo haverá alguém que também não se sente enquadrado neste padrão totalmente. Talvez este possa ser o seu par! Que gosta de ambientes similares, gosta da atitude de determinado segmento e grupo, gosta da maneira de se vestir e viver, mas que não seja 100% o mesmo padrão. Parece mais difícil? Tá, talvez seja mesmo, mas ai, se for, mude o foco. Direcione seu foco a outro grupo com o qual você também se identifica.

Vamos ver outros exemplos de repetimento de padrão dentro de envolvimentos amorosos. Aqueles que nunca conseguiram manter um relacionamento estável, começam um envolvimento acreditando que agora é pra sempre. Pronto, mas dali a pouco já fez tudo o de sempre de novo e lá se foi mais um. Ou então, aquele que jura que nunca mais vai namorar, que vive imendando relacionamentos, colecionando namoros longos e ai, quando por ventura termina mais um se promete que agora sim, vai dar um tempo pra si, pra viver, conhecer outras coisas, se aventurar mais. Dá 3 dias a pessoa já está lá, envolvida de novo, cheia de amor pra dar e dando início a mais um envolvimento duradouro. Enfim, parece besteira, mas ao tomar consciência de determinado comportamento, você tende a modificá-lo, tende a fazer diferente, para quem sabe assim conseguir um resultado diferente na vida em todos os sentidos também.

Repetir padrões não é totalmente ruim se isso não lhe gera desconforto ou se por ventura você está satisfeito com sua realidade e resultados, mas se algo está incomodando você, se sente-se perdido, tentando entender porque determinadas coisas não fluem, não dão certo, então de repente esta análise possa contribuir para que você pare agora e reflita se esse seu padrão é mesmo aquilo que você quer pro seu futuro. Seja ele pessoal, profissional, familiar.

O repetir padrões também pode estar ligado a agressividade, a emoções noscivas ao seu corpo, a vitórias e frustações, a conquistas e derrotas. Se você se sente gordo, mas ao invés de mudar seu comportamento, seu condicionamento, continua mantendo os mesmos hábitos, não vai adiantar cirurgia para diminuir o estômago, ou lipo, ou plástica, porque você vai fazer isso tudo e depois vai continuar mantendo o mesmo padrão de sempre e tudo vai voltar exatamente a ser como era. Se você é sedentário e acha que a culpa é da falta de tempo, da rotina, do cansaço, então você continuará repetindo padrões e vai continuar sedentário!

Para que hajam mudanças na sua vida elas precisam partir de uma escolha. A sua escolha de fazer diferente, de ser diferente, de se relacionar de maneira diferente, de aceitar coisas diferentes, de se permitir mais! Mudando um padrão você gera uma troca de energia à sua volta e isso pode contribuir para um novo momento, para diversas coisas positivas que podem não ter acontecido até agora simplesmente por você não ter se dado conta desses padrões.

Padrões são como condicionamentos, como os sanskáras para a filosofia hindu, são as impressões que você gerou no seu inconsciente e que reluta em mudar. E não tem porque permanecer estagnado num determinado comportamento. Até a mudança de um padrão, de um comportamento, de um condicionamento é o passo para a expansão da sua consciência. Então reflita em seus padrões e mude o seu foco se for necessário, busque agora mesmo o caminho para se auto-superar e com isso começar a colocar em prática algo que pode ajudá-lo no processo de auto-conhecimento.

Cherrine Cardoso

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Exercite mais tolerância e respeito, e rejuvenesça ao agir assim

Essa semana assisti novamente ao segundo filme da saga Sexy and the city e, diferentemente de muitos, adorei.

Para a maioria a trupe da Carrie pode ser considerada extremamente fútil e sem conteúdo (mesmo uma sendo escritora, a outra advogada, a outra uma RP de sucesso e a outra uma dona de casa bem feliz), mas para mim mostra uma realidade que muitos mascaram, mas que existe no seu dia-a-dia e bem perto.

Começando pelo fato de que trata-se de quatro amigas que desde que se conheceram vivem próximas, dividindo e compartilhando conquistas, derrotas, amores, desamores, cansaço, energia e mesmo já não sendo mais adolescentes, mantém o espírito e as atitudes jovens.

Já percebeu que muito do envelhecimento humano acontece exatamente por conta disso? Quando você começa a achar que passou da idade para determinadas coisas, o seu corpo naturalmente começa a responder a este estímulo. O que era fácil de manter, começa a torturar você. As roupas que antes eram o máximo, parecem vulgar e fora do eixo. O cabelo comprido dá lugar para um cabelo curto, de corte reto, enfeiando você!

Ai eu pergunto: quem é que disse que a idade deve determinar se você é velho ou não? A sociedade, os conceitos morais? E o que é tudo isso se não uma porção de normas impostas por um outro alguém assim como você? Pois bem, a minha observação é direta: você vai ser jovem quanto mais se considerar e se comportar como um!

Passando para uma outra percepção com o filme. Nós temos nele 4 mulheres fortes, determinadas e completamente diferentes uma das outras. O que possibilita que mesmo depois de anos de amizade elas continuem se apoiando mutuamente?

O respeito! Respeito pelo espaço vital, pela liberdade, individualidade e valores pessoais. Cada um tem o seu. Cada pessoa foi educada de uma maneira diferente e formatou-se mediante a sua personalidade e aos espelhos que teve na vida.

Não cabe a mim ou a ninguém julgar se a atitude de alguém ao meu lado é certa ou não (exceto claro àquelas que se comportam contrárias as leis humanas e jurídicas), para cada um existe uma verdade diferente, uma ótica e ponto-de-vista baseado na sua própria educação e precisamos estar atentos a isso.

Respeitar os diferentes aspectos de se enxergar uma situação ou até mesmo o saber ouvir como cada um encara as coisas a sua volta pode ensinar você a crescer e amadurecer, uma vez que também pode usar dessas óticas para refinar e aprimorar o seu comportamento.

Aonde quero chegar? É que a falta desse respeito tem feito de nós uma sociedade muito individualista e pouco tolerante. Essa falta de tolerância mina qualquer tipo de relação, seja ela dentro de casa em família, com os amigos que se faz ao longo da vida, com a pessoa que você escolheu para estar ao seu lado, com àqueles que se cruza no trabalho. Há muito mais irritações e inquietações e atribuo isso a esta falta de paciência com o que o outro é.

Dentro do Método que eu ensino existe uma técnica aplicada durante a aula em que usamos uma frase de segurança, e ela é assim: “permaneça lúcido e ao ouvir, filtre e assimile somente o que desejar”, ou seja, neste momento eu posso falar o que eu quiser dentro do que eu acredito, mas o interlocutor vai filtrar somente aquilo que ele desejar necessário para o seu progresso e evolução pessoal. O mesmo deveria ser feito no dia-a-dia, nos relacionamentos diários.

Quantas amizades lindas já não vi desfeitas porque um pensava diferente do outro. Quantos relacionamentos poderiam dar certo quando os casais se combinam em várias coisas e porque um dos pontos-de-vista é diferente, optam por se separar.

Vamos exercitar o respeito e a tolerância à liberdade do outro. Afinal, quem é aquele que prefere viver mais triste do que feliz por muitas vezes se sentir frustado por não ter ou conseguir aquilo que quer? Nem sempre a vida vai facilitar o seu relacionamento com o mundo, mas lembre que você pode ser a mudança que deseja dele!

E procuremos olhar para as 4 amigas do filme, identificando como (mesmo sendo um filme) aquele grupo interage em diversos meios diferentes, são formadoras de opinião de diversas áreas distintas, mas todas se dão bem e estão sempre dispostas a encarar o que for necessário para apoiarem-se umas as outras.

Todos deviam repensar bastante nisso e ao olhar no espelho todos os dias dizer: hoje vou ser ainda mais tolerante e paciente que ontem.

Talvez alguns consultórios terapêuticos passassem a ser menos visitados, mas teríamos uma sociedade bem mais jovem e feliz!

Cherrine Cardoso

domingo, 29 de agosto de 2010

Qual o alimento que você tem dado ao seu corpo emocional?

Qual o tipo de emoção que você sente quando numa manhã de segunda-feira descobre ao acordar que está atrasado? Não dez minutos, mas imagine um atraso de quarenta minutos. É um atrasão, né? Tá, e qual a primeira coisa que você pensa quando se dá conta disso?

Pois bem, depois de perceber o atraso, e várias palavrinhas soarem feito grunhidos enquanto você se levanta, se debate, o coração dispara, o corpo reage, será que você consegue perceber quais são suas emoções e sentimentos? Provavelmente não. Mas é a partir deles que haverão inúmeros reflexos durante todo o desenrolar do seu dia.

A cabeça vai a mil nas coisas que você precisa fazer antes de sair de casa, no ônibus que você já perdeu, no trânsito que provavelmente está pior do que na hora de costume, na desculpa que você talvez tenha que inventar pelo seu atraso, na entrega de algo que era para ser feita tal hora e agora não será cumprida, o cachorro que era para ter saído e não vai sair, enfim, podem ser tantas coisas.

Enquanto sua mente percorre todo o trajeto que deveria ser feito sem o atraso, o corpo vai sentindo a manifestação dos sentimentos que começam a despontar. Sentimento de raiva, de euforia, de frustação, de angústia. Por meio dessas emoções nosso corpo vai tendo inúmeras reações.

Se uma situação como essa ocorresse todos os dias, você provavelmente já estaria doente. A somatização de sentimentos pesados pode facilmente levar você para a cama, gerando com isso uma patologia. E mesmo de vez em quando apenas, tente perceber como você se sente quando esse dia está chegando ao fim. Recorde a sensação física, o cansaço, o corpo dolorido.

O que eu quero dizer com esse exemplo é que as emoções norteiam nosso comportamento o tempo todo! E tudo aquilo que é sentido pelo seu corpo, pode ter sido alimentado por uma emoção, por um sentimento.

Pense agora em porque é tão bom estar apaixonado. Com a paixão nós alimentamos nosso corpo com sentimentos de alegria, felicidade, desejo. Sentimentos que nos deixam mais vibrantes, com mais energia, com mais vontade de realizar coisas. Mas o que acontece se a paixão não vinga? Se você sofre uma desilusão? Todo esse sentimento se transmuta em emoções mais densas e pesadas, que continuam sendo alimento para o seu corpo.

Portanto, a conclusão na qual quero chegar é, qual o alimento emocional que você está dando para o seu corpo hoje? Esse alimento é tão puro e leve como uma maçã?

Assim como seu corpo físico precisa de proteína, carboidrato, aminoácidos, o seu corpo emocional precisa de sentimentos. Quanto melhor forem os sentimentos manifestados, melhor será a sensação física desencadeada em você.

E não é difícil. Quando algo começar a te desagradar, a opção de deixar que isso te prejudique é somente sua.

Se ao invés de se sentir irritado, bravo, ou qualquer outra coisa com o atraso, bastaria apenas dizer pra si: ok, agora já atrasei mesmo, vou fazer o que preciso, sair e deixar que as coisas aconteçam como tem que acontecer.

A vida realmente não para e o tempo não volta para que recuperemos o que já passou, isso vale até para um atraso. O importante é se dar conta disso e evitar passar por situações como essa repetidas vezes.

Agora uma curiosidade, você sabia que cada indivíduo possui ao todo seis corpos? Possuimos o físico denso, o físico energético, o emocional, o mental, o intuicional e aquele que pode ser chamado de monádico.

O denso você já sabe qual é, aquele que você enxerga, toca, cuida de forma mais perceptível, sabe como tem que tratar para mantê-lo saudável. Mas e os outros?

Tudo o que descrevi até agora foi falando sobre o seu corpo emocional. Mas para que você seja um indivíduo atento a união de seus corpos, o melhor seria conhecer-se um pouco mais para tomar consciência de cada um deles. Saber como cuidar para que estejam sempre saudáveis. Porque ainda que você não perceba, basta um não estar bem para que todos os outros sintam o reflexo deste e muitas coisas desencadearem a partir disso!

A partir de já atentem-se ao alimento que você quer dar ao seu corpo emocional, e perceba o quanto os seus outros corpos vão te agradecer por isso!

Cherrine Cardoso

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Alegria Sincera!

por Cherrine Cardoso

Muitos ainda não me conhecem, então antes de invadir o seu computador vou me apresentar! Sou uma jornalista à avessa, que desde a formação nunca exerceu profundamente esta profissão, apesar de admirá-la e amá-la demasiadamente.

Por conta de diversas opções e valores pessoais, busquei para minha vida profissional algo que me agradasse 100% e agregasse valor aos meus dias e aos dias das pessoas à minha volta.

Foi tendo isso como objetivo que hoje sou instrutora do Método DeRose, que pra além de oferecer aulas práticas com ferramentas e técnicas da Índia antiga, é uma proposta de life style.

Mas uma das coisas mais interessantes deste trabalho é contar com uma energia pró-ativa, com um grupo de pessoas que prezam o bem-estar e a boa disposição, com uma alegria sincera.

O Prof. DeRose descreve a alegria da seguinte forma “a alegria é saudável e nos predispõe a uma vida longa e feliz. Esculpe a nossa fisionomia para que denote mais juventude e simpatia. A alegria cativa e abre portas, que sem ela, nos custariam mais esforço. A alegria pode conquistar amigos sinceros e preservar as amizades antigas. Pode até salvar relacionamentos”.

Alguém com tantas experiências enxerga de forma clara as nuances distintas entre alguém sério demais e alguém feliz! A quantidade de coisas que se conquista e obtém-se a medida que se determina a ser feliz são incontáveis. Desde a retribuição de um sorriso espontâneo até bons negócios.

Entretanto a algo mais ao qual se deva estar atento. Primeiro é o grupo com o qual você se relaciona. Sabemos que existe uma força maior que nos move. Você pode até não ter consciência sobre o que é esta energia, mas nós damos a ela o nome de egrégora*.

Cada indivíduo pode pertencer a diversas egrégoras diferentes, mas como o nosso karma (que diferentemente do que muitos pensam é apenas o ato de agir e receber) depende diretamente dos grupos com os quais nos envolvemos, a egrégora pode nos mudar muito e também os resultados do que fazemos, por este motivo a considero extremamente importante.

Faça uma análise rápida e observe, quais são os seus hábitos atualmente? O que você faz no seu dia-a-dia representa algo que você queira muito fazer ou o faz apenas porque está inserido num meio que lhe cobra ou o instiga a isso? Ficou confuso? Então vou tentar ser mais clara!

Você é uma pessoa que se exercita ou sempre que o dia começa ou acaba está cansado, mesmo não tendo feito muitas coisas? Você fuma ou bebe? O faria se não estivesse a volta de pessoas que têm o mesmo comportamento? Você gosta da noite ou gosta de ir ao cinema? Você é casado ou é solteiro? Já parou e se fez este tipo de pergunta analisando se a resposta vem mesmo de dentro de você ou se ela é respondida pelo meio no qual você está inserido? Pois bem, faça este teste. Demora muito pouco!

Egrégora é isso! É o grupo que nos move. É o grupo que nos instiga a ter certos comportamentos, sociais ou não, e que sobre ele fazemos muitas de nossas escolhas.

Quando o incentivo a fazer perguntas e analisar as respostas é mais para que você observe se o que faz ou pensa é algo intimamente seu ou se por conta de algo que o grupo no qual você está inserido o faz ter como atitudes.

Reforço ainda que se você adotou maus hábitos alimentares, o uso de coisas que são nocivas ao seu corpo e não fazem bem, se tem comportamento agressivo ou comete erros constantes diante do que se conhece por uma lei social e civil, vale fazer esta mesma análise.

Observe se você está se comportando mediante um grupo. Sabemos que há vários fatores que nos influenciam, a educação familiar também é um deles, entretanto o grupo nos move e nos molda.

Sendo assim, se quer ser uma pessoa feliz, saudável, bonita, de bem com a vida, bem relacionada, cheia de energia, escolha grupos que se comportem dessa maneira.

Comece por você, sempre, mas esforce-se para estar em boa companhia. E, claro, com um sorriso no rosto não apenas você se sentirá muito bem, como também fará o seu grupo se sentir assim!

*egrégora: é o poder gregário, gerado pela força de coesão entre dois ou mais indivíduos com o intuíto de fazê-los agir, sentir e pensar dentro de um mesmo padrão.

sábado, 14 de novembro de 2009

Seja um eterno observador de si mesmo!

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!

Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.

Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.

Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento. Você se transforma na interpretação quando a internaliza.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “ Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.”

Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje! Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!

Autor: DEEPAK CHOPRA

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Encerrando Ciclos

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as
razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir
recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão
emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em
que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.”

Paulo Coelho

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

SER SAUDÁVEL É APENAS UMA QUESTÃO DE ATITUDE

Você já deve ter ouvido falar que o seu corpo é o reflexo daquilo que você come. Pois bem, minha coluna deste mês é para falar um pouco sobre o quanto isso é verdade!

Como tudo no nosso comportamento é gerado por um condicionamento e até mesmo um espelho, que normalmente vem do reflexo dos nossos pais e amigos, questione-se: você come aquilo que gostaria de comer ou aquilo que as pessoas dizem que você deveria?

Quando eu comecei a me fazer esta pergunta, muitas fichas cairam. Percebi que por muitos anos eu torci o nariz para o prato que minha mãe me fazia e não entendia muito bem por que. Até que descobri! Descobri que não gostava de praticamente nada do que era obrigada a comer, começando por carnes.

De certa forma meu corpo rejeitava esse tipo de alimento. Percebia isso porque eu demorava muito tempo pra digerir, acabava me sentindo muito pesada, entre outras coisas inúmeras que só observando o seu próprio corpo você detecta.

Entretanto, enquanto meu referencial fosse o grupo que continuasse a comer coisas que eu não gostava, mas que estavam ali, seria muito dificíl mudar meu comportamento.

Quando optei por um novo estilo de vida, que veio com a prática do Yôga e dessa cultura intrínsica à filosofia, descobri inúmeras coisas que contribuiram para um novo condicionamento e uma delas foi a reeducação alimentar.

Passei a observar com muito mais cuidado o que eu ingeriria, por me preocupar mais com a minha saúde, o meu corpo, a minha energia.

Optei por não comer mais carne e fiz isso de forma muito natural. Substitui este alimento por praticamente tudo o que eu não comia antes. Descobri novos sabores, novos alimentos, novos prazeres à mesa, novos paladares.

Talvez você não consiga imaginar isso por ter como referencial apenas um tipo de alimentação, mas certamente não imagina a quantidade de opções saborosas que temos para incrementar o nosso prato.

O mais interessante de você observar uma alimentação saudável é o resultado no seu corpo. Começando por como seu intestino funcionará melhor, uma vez que a digestão é mais rápida, sua pele, seu hálito, seu cheiro. Tudo muda e muda para melhor.

Um outro fator bem importante é que o alimento que você come representa a energia que você emana pra dentro do seu corpo. Qual energia você quer circulando em suas veias? Uma energia positiva, que proporciona maior disposicão e vitalidade, ou aquela que te deixa pesado, lento e cansado? Uma energia de vida ou uma energia de morte?

Basta você avaliar simplificadamente dois alimentos: uma fruta e um frango assado! Qual você acha que tem uma energia mais positiva? Não vou responder a pergunta, vou deixar você observar quem putrefica mais rápido. O tempo que demorar pra comida apodrecer, é também o tempo que ela vai dessa mesma forma permanecer no seu intestino!

Não estou fazendo nenhuma apologia ao vegetarianismo, apesar de ter me tornado vegetariana, mas sim uma reflexão para que você observe como está o seu corpo agora e como você gostaria que estivesse.

As vezes basta apenas uma mudança bem simples no nosso comportamento para ter de retorno um resultado incrível. E saúde não se compra, se conquista!

Cherrine Cardoso

domingo, 11 de outubro de 2009

Aprendendo a dizer NÃO

Este texto exprimi muito do que eu tenho vontade de falar inúmeras vezes!
Tão bom ler alguém que consiga resumir em uma lauda o que penso por dias rsrsrs

(Texto na Revista do Jornal O Globo)

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe acreditem, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se há ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que se lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.. A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

sábado, 5 de setembro de 2009

Yôga x Ióga, tem diferença?


Mais Energia! - Yôga x Ióga, tem diferença?

"A coluna deste mês será para esclarecer ao leitor algumas diferenças entre o que é Yôga e o que é ioga.

Muitos acreditam ser apenas uma forma diferente de se pronunciar o nome desta filosofia, mas que no fundo a prática promove a mesma coisa, independentemente da grafia. No entanto, é um pouco mais que isso.

O que muitos conhecem como Yôga aqui no ocidente, infelizmente, é bem diferente do que a filosofia ancestral, que provém da Índia e tem suas raízes fundamentadas no Tantra e Sámkhya, filosofias comportamentais e teóricas respectivamente.

Para falar de Yôga precisamos antes falar um pouco de seu criador, Shiva. Sim, Shiva foi um homem.

Que de acordo com a história existiu fisicamente há mais de 5 mil anos. Um homem que, segundo consta, deixou brotar de forma instintiva as técnicas que esta prática oferece para o desenvolvimento do indivíduo.

Entretanto o mesmo Shiva (e não podemos afirmar que este tenha sido seu nome verdadeiro, mas foi o nome dado a sua personificação) ao longo dos milênios foi representado pela mitologia hindu de várias formas.

Ele aparece de duas maneiras muito importantes para sua história, que são como o Rei dos Bailarinos (Natarája) e como Shankar, o Shiva em seu estado de meditação.

Com estas representações mitológicas estudiosos resgataram os conceitos no qual o Yôga Pré-Clássico foi fundamentado e como foi formada sua prática.


Aqueles que estudaram a fundo as origens deste yôga tão antigo chegaram a registros de técnicas que eram praticadas e que produziam no indivíduo uma consciência expandida, dando a este estado o nome de samádhi (algumas linhas de yôga também o chamam de nirvana, entretanto nirvana é um termo budista, e o yôga é fundamentado pelo hinduísmo, o que demonstra aí uma heresia no termo).

Logo, a prática do Yôga tem como objetivo o samádhi, ou seja, um estado de hiperconsciência, também chamado de auto-conhecimento.

E como se atinge este objetivo? Através de uma filosofia estritamente prática, composta por 8 feixes de técnicas que vão, além de conduzir o praticante a meta, proporcionar maior bem estar, um aumento de vitalidade, de energia, de disposição.

As técnicas que compõe esta prática são mudrás (gestos energéticos feitos com as mãos), pújá (retribuição de energia), mantras (vocalização de sons), pránáyámas (técnicas respiratórias), kriyás (atividades de limpeza do corpo), ásanas (técnicas orgânicas e físicas), yôganidrá (técnica de descontração) e por último samyama (técnica de concentração e meditação).

Depois de uma hora praticando, nesta ordem, cada uma destas técnicas, o praticante certamente perceberá que algo torna-se diferente na sua maneira de sentir o seu corpo, e a busca por uma consciência expandida começa por você se conhecendo primeiro.

Agora aonde está a diferença então entre o que é o Yôga e o que é a ióga (primeiro que os gêneros das palavras são diferentes, Yôga é uma palavra masculina. Todos na Índia pronunciam assim com o “o” fechado. Se lido em sânscrito pela escrita dêvanágarí o acento está descrito também na escrita, logo falar ioga é na verdade um erro, dado por conta da ocidentalização do termo.

Uma vez que a palavra foi transliterada para o português e com isso ganhou ao invés do acento circunflexo que é o que o caracteriza com a pronúncia correta, um acento agudo, promovendo uma grande confusão)?

Bom, a ióga nada mais é do que práticas que foram sendo criadas usando algumas das técnicas que compõe a prática completa do Yôga. Tanto que quando você busca por Yôga você encontra lugares que aplicam apenas meditação, outros que se aprofundam só na prática de ásanas ou pránáyámas, outras tantas que vendem ióga pra idosos, crianças, cachorros.

Quem realmente se interessa pelo assunto e procura conhecer a fundo o que é a prática e a filosofia, logo vê que se trata de uma prática de força e energia. Dificilmente pessoas que não tenham um bom reforço biológico conseguem acompanhar as técnicas físicas.

O Yôga não visa resolver as mazelas humanas e curar coisa alguma, diferente de algumas correntes de ióga, que vendem a prática como a solução dos problemas das pessoas.

O Yôga é um estilo de vida, uma filosofia que promove algo que cada indivíduo já possui, só não tem conhecimento. E nem vai adiantar eu ficar aqui enchendo a coluna de exemplos e indicações, você precisa conhecer. Talvez até experimentar os dois tipos para poder sentir e observar quais são realmente essas diferenças, e daí então escolher aquilo que você realmente quer e que é melhor para você!"

Por: Cherrine Cardoso

Fonte: site www.anallia.com.br

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"Você sabia que Shiva era um homem e foi o criador do Yôga?

Você já deve ter percebido que muitas pessoas tem preconceito com relação a algumas atividades. Basta você fazer um comparativo rápido. Imagine uma menina toda delicadinha entrando pra uma prática como jiu-jitsu ou então um cara fortão iniciando uma aula de ballet clássico. Parece esquisito não? Mas são apenas paradigmas, conceitos sociais impostos e aceitos.

Com o Yôga não foi diferente. A maioria das pessoas tem uma visão deturpada do que é propriamente esta prática e filosofia. Muitos a imaginam como um método de relaxamento e meditação apenas. Outros vêem como uma prática voltada às mulheres. Errado!


O Yôga pré-clássico, que surgiu há mais de 5 mil anos na Índia, foi praticado primeiramente por um homem. Seu nome? Shiva! Isso mesmo. Shiva não é uma deusa, não era mulher. Shiva foi um homem, com traços fortes, musculatura definida e uma consciência corporal de dar inveja a qualquer dançarino. Tanto que um de seus arquétipos é descrito como o rei dos bailarinos, Natarája, tamanha destreza em seus movimentos.

O que acontece é que muitos conceitos desta prática foram se perdendo ao longo destes milhares de anos, mediante as invasões sofridas naquele país. A Índia foi o país mais invadido da história, no mundo. Passou por guerras bárbaras, foi colonizada por ingleses, portugueses etc. E suas características ancestrais tiveram uma deturpação tamanha, que o que conhecemos como Yôga dá lugar a apenas uma prática sem cunho filosófico, que chamamos de Ióga.

Ai você vai me perguntar: mas não é a mesma coisa? Yôga e Ióga? E eu respondo: não! Porém deixo isso como pauta pra próxima coluna, destrinchar mais as diferenças entre esses dois conceitos, que vão além da maneira diferente de escrever a palavra.


Vamos voltar ao conceito de que Yôga é pra homem. Se seu criador era um homem, não teria como a prática ser exercida por outro sexo. Entretanto, vemos nos dias de hoje muitas mulheres praticando, se destacando, e tendo até performances melhores que as dos homens. E eu digo: ufa! Que bom. Afinal, sou instrutora e não teria esta profissão se houvesse uma restrição da prática ser apenas para eles.

Mas ai vem a questão: por que será que tantos homens se bloqueiam ao pensar em praticar Yôga? Mais uma vez eu respondo! Por pura falta de informação. Por infelizmente se ater a divulgação da mídia e imaginarem que vão estar numa sala, com luz baixa, uma musiquinha de relaxamento e apenas mulheres em volta. Não que elas não estejam na mesma sala que você, entretanto, não é uma prática apenas para elas!

Então se você é homem e está lendo minha coluna, elimine neste momento esta imagem e conceito.

Vá ao YouTube, busque por SwáSthya Yôga e veja a prática de inúmeros demonstradores de coreografia para observar os homens que praticam, suas performances, suas definições físicas e sua expressão, observe como praticam com um semblante de felicidade estampado no sorriso, no olhar. (pode já dar uma olhadinha nas fotos em volta do texto!).


Isso só fará você perceber que além de ser uma prática extremamente forte é também linda. É uma atividade mesclada com conceitos filosóficos, que farão você não apenas se conhecer melhor e trabalhar seu corpo físico e orgânico, como também interagir de maneira mais consciente com o Universo a sua volta"
. Por: Cherrine Cardoso