sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Alegria Sincera!

por Cherrine Cardoso

Muitos ainda não me conhecem, então antes de invadir o seu computador vou me apresentar! Sou uma jornalista à avessa, que desde a formação nunca exerceu profundamente esta profissão, apesar de admirá-la e amá-la demasiadamente.

Por conta de diversas opções e valores pessoais, busquei para minha vida profissional algo que me agradasse 100% e agregasse valor aos meus dias e aos dias das pessoas à minha volta.

Foi tendo isso como objetivo que hoje sou instrutora do Método DeRose, que pra além de oferecer aulas práticas com ferramentas e técnicas da Índia antiga, é uma proposta de life style.

Mas uma das coisas mais interessantes deste trabalho é contar com uma energia pró-ativa, com um grupo de pessoas que prezam o bem-estar e a boa disposição, com uma alegria sincera.

O Prof. DeRose descreve a alegria da seguinte forma “a alegria é saudável e nos predispõe a uma vida longa e feliz. Esculpe a nossa fisionomia para que denote mais juventude e simpatia. A alegria cativa e abre portas, que sem ela, nos custariam mais esforço. A alegria pode conquistar amigos sinceros e preservar as amizades antigas. Pode até salvar relacionamentos”.

Alguém com tantas experiências enxerga de forma clara as nuances distintas entre alguém sério demais e alguém feliz! A quantidade de coisas que se conquista e obtém-se a medida que se determina a ser feliz são incontáveis. Desde a retribuição de um sorriso espontâneo até bons negócios.

Entretanto a algo mais ao qual se deva estar atento. Primeiro é o grupo com o qual você se relaciona. Sabemos que existe uma força maior que nos move. Você pode até não ter consciência sobre o que é esta energia, mas nós damos a ela o nome de egrégora*.

Cada indivíduo pode pertencer a diversas egrégoras diferentes, mas como o nosso karma (que diferentemente do que muitos pensam é apenas o ato de agir e receber) depende diretamente dos grupos com os quais nos envolvemos, a egrégora pode nos mudar muito e também os resultados do que fazemos, por este motivo a considero extremamente importante.

Faça uma análise rápida e observe, quais são os seus hábitos atualmente? O que você faz no seu dia-a-dia representa algo que você queira muito fazer ou o faz apenas porque está inserido num meio que lhe cobra ou o instiga a isso? Ficou confuso? Então vou tentar ser mais clara!

Você é uma pessoa que se exercita ou sempre que o dia começa ou acaba está cansado, mesmo não tendo feito muitas coisas? Você fuma ou bebe? O faria se não estivesse a volta de pessoas que têm o mesmo comportamento? Você gosta da noite ou gosta de ir ao cinema? Você é casado ou é solteiro? Já parou e se fez este tipo de pergunta analisando se a resposta vem mesmo de dentro de você ou se ela é respondida pelo meio no qual você está inserido? Pois bem, faça este teste. Demora muito pouco!

Egrégora é isso! É o grupo que nos move. É o grupo que nos instiga a ter certos comportamentos, sociais ou não, e que sobre ele fazemos muitas de nossas escolhas.

Quando o incentivo a fazer perguntas e analisar as respostas é mais para que você observe se o que faz ou pensa é algo intimamente seu ou se por conta de algo que o grupo no qual você está inserido o faz ter como atitudes.

Reforço ainda que se você adotou maus hábitos alimentares, o uso de coisas que são nocivas ao seu corpo e não fazem bem, se tem comportamento agressivo ou comete erros constantes diante do que se conhece por uma lei social e civil, vale fazer esta mesma análise.

Observe se você está se comportando mediante um grupo. Sabemos que há vários fatores que nos influenciam, a educação familiar também é um deles, entretanto o grupo nos move e nos molda.

Sendo assim, se quer ser uma pessoa feliz, saudável, bonita, de bem com a vida, bem relacionada, cheia de energia, escolha grupos que se comportem dessa maneira.

Comece por você, sempre, mas esforce-se para estar em boa companhia. E, claro, com um sorriso no rosto não apenas você se sentirá muito bem, como também fará o seu grupo se sentir assim!

*egrégora: é o poder gregário, gerado pela força de coesão entre dois ou mais indivíduos com o intuíto de fazê-los agir, sentir e pensar dentro de um mesmo padrão.

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